Simplesmente experiencie plenamente a ganância, a aversão, a indiferença e deixe que elas falem com você, sinta-as, não tente consertá-las.
O lugar para onde se quer ir (ou estar) não é uma preferência pelo que é experienciado, não é manipulação da experiência, mas sim uma espécie de intimidade com a experiência e uma atenção muito suave ao momento em que surge “expectativa” e “interpretação”. — a expectativa é uma forma de má vontade (“o que está acontecendo não é importante, o que importa é o que vem depois”), a interpretação é uma forma de má vontade (“essa experiência precisa ser interpretada para ter significado, ela não tem valor por si só”). Quando você permite que as experiências sejam exatamente como são, é aí que os insights acontecem. Ironia: insights não precisam de interpretação. Eles simplesmente vêm até nós — quase de “fora” de nós mesmos — sem que façamos acontecer. Portanto, não transforme nem mesmo a ganância, a aversão ou a indiferença em outra coisa. Apenas experimente-as plenamente, deixe que falem com você, sinta-as, não tente corrigi-las. Obviamente, esse é um conselho para alguém que já tem uma prát...